Apreciada na Europa, mas pouco conhecida no Brasil, a carne
de rã é a matéria-prima da Ranac, empresa fundada em 2006 por Flávio Lawless e
Ademar José Pereira. Neste ano, eles pretendem faturar R$ 3,3 milhões
‘‘Comecei minha carreira trabalhando como funcionário de
grandes aviários. Por isso, quando chegou o momento de criar minha própria
empresa, sabia que era preciso encontrar uma atividade diferente, para não ter
que concorrer com grandes produtores. Depois de estudar o mercado, constatei
que havia uma demanda reprimida pela carne de rã, um produto gourmet apreciado
no mundo todo, mas que andava sumido por aqui. Em nosso terreno de 10 mil
metros quadrados, no município de Antônio Carlos, perto de Florianópolis, eu e
meu sócio, Ademar, montamos uma cadeia produtiva completa. Em nossas estufas,
acontece a fase inicial da reprodução, que dura dez dias. Os girinos são então
encaminhados às propriedades de parceiros, onde crescem em ambientes
controlados. Ao cabo de quatro meses, as rãs retornam às nossas instalações,
onde são abatidas, congeladas e embaladas. Já dispomos de licença para
exportar: esperamos apenas ultrapassar a marca das duas toneladas mensais,
ainda este ano, para lançar o produto no mercado externo.”
RANAC
QUEM SÃO: Flávio Lawless, 35 anos, e Ademar José
Pereira, 60 anos, sócios do ranário
O QUE FAZEM: criam, abatem e vendem carne de rã para restaurantes e supermercados
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