Idéia inusitada veio do diretor do presídio, que está
superlotado.
Detentos reconhecem que animais estão sempre em alerta.
A Cadeia Pública de Sobral, na Região Norte do Ceará, conta
com a ajuda de dois gansos para reforçar a segurança. A ideia inusitada veio do
diretor da cadeia, Wellington Correia Picanço. Os animais circulam por todo o
prédio e ninguém passa despercebido, pois os gansos alertam a cada movimento.
Francisco José Feitosa, o detento que cuida do casal
barulhento, reconhece a eficiente vigilância. "O cachorro se acostuma com
a pessoa, mas o ganso todo dia dá sempre um alerta quando você passa por ele”,
afirma. Para o diretor da cadeia, os gansos funcionam como um alarme para a
presença de qualquer pessoa. “O ganso é uma ave que se adapta a qualquer
ambiente e sempre faz alarde quando sabe que há um movimento estranho",
diz Wellington Correia Picanço.
Superlotação
A cadeia de Sobral está superlotada. Segundo Wellington Correia Picanço, diretor da cadeia, a superlotação contribui para conflitos como o que aconteceu no mês passado, quando presos de gangues rivais começaram uma briga. De acordo com a polícia, que foi chamada para controlar a rebelião, o motivo teria sido uma vingança.

A máquina de raio-x, instalada na época da inauguração, não
funciona há mais de seis meses. O diretor diz que falta chegar a peça comprada
nos Estados Unidos. Apenas dois agentes penitenciários se revezam a cada
plantão.
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