Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de
uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de
20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não
importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar
alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso
em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a
importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto
prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado,
e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante
algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso
só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para
perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo
é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no
momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de
que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente,
isso parece ótimo. Mas não é !! A ‘Lei da Perversidade Profissional’ diz que,
no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa
ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho;
Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo
prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque,
por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente
aqueles que têm “boa memória”.
“Na natureza não existem recompensas nem castigos; existem, apenas,
conseqüências.”
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Texto de Max Gehringer |
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