A oferta de US$ 12,5 bilhões do Google para comprar a
Motorola Mobility recebeu aprovação dos reguladores anti-trustre dos Estados
Unidos e da União Europeia, deixando a companhia mais próxima de completar sua
maior aquisição em 13 anos de existência. O valor é maior do que todas as 184
aquisições já realizadas pela companhia desde 2004.
Agora, o Google precisa enfrentar a mesma burocracia na
China, Taiwan e Israel, antes de assumir o controle da Motorola Mobility Inc e
expandir suas operações com a fabricação de celulares, tablets e outros
equipamentos de telefonia móvel.
O maior problema do Google está na China. A empresa
americana tem uma relação complicada com o governo chinês e nunca conseguiu
transformar seu buscador em um grande sucesso. Há dois anos, o Google acusou
hackers chineses de invadir seu sistema para roubar dados. A invasão levou o
Google a transferir as operações de seu buscador da China para Hong Kong, onde
não há censura.
Para o Google, o
negócio poderia impulsionar a próxima fase da companhia. A Motorola possui mais
de 17 mil patentes, o que colocaria a companhia no mesmo patamar de Apple e
Microsoft.
O acordo foi anunciado há seis, mas estava pendente de
aprovação dos reguladores anti-truste. “O
acordo vai aumentar a competitividade e oferecer aos consumidores inovação em
menor tempo, maior escolha e experiências maravilhosas”, escreveu Don Harrison, vice-presidente do
conselho do Google no blog oficial da empresa.
Se o acordo for finalizado, a fusão criará novas
oportunidades e desafios para uma empresa que até pouco tempo vinha se
concentrando apenas em busca na internet, vendas de anúncios e serviços online.
O ponto forte da Motorola Mobility são os equipamentos de telefonia móvel e
para TV a cabo que permitiriam ao Google ter uma presença e um papel mais
preponderantes no mercado de entretenimento.
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