Ao voltar, infratoras
podem ter de pagar até 6 vezes a renda per capita da sua cidade de origem
Chinesas que tiverem um segundo filho em Hong Kong serão multadas
por infringir a política de filho único da China.
Muitas cidadãs do continente vão à ex-colônia britânica para dar à luz,
tentando driblar a lei do filho único e obter direitos de residência em uma das
cidades mais ricas do país. As salas de maternidade de Hong Kong estão
reservadas até setembro.
A multa já está sendo aplicada, segundo o diretor do departamento de
planejamento familiar da província de Guangdong, Zheng Feng. De acordo com ele,
mulheres de várias cidades do país, que deram à luz um segundo filho em Hong Kong , foram
multadas assim que voltaram para casa.
O diretor não especificou quantas punições foram aplicadas ou qual o valor da
multa. No entanto, o site do governo de Guangdong diz que
"infratores" serão multados em até seis vezes a renda per capita da
cidade de origem.
Política
A China introduziu a política de filho único em 1979 para limitar os
nascimentos no país mais populoso do planeta.
Em 2010, um terço das 88 mil crianças nascidas em Hong Kong era filha de
chinesas da parte continental, um grande salto em relação a 2001 (apenas 620
bebês).
Um dos efeitos dessa política é a diminuição no número de mulheres, pois são os
filhos homens os responsáveis pelos pais na velhice. O aborto em função do
gênero fez o governo proibir a revelação do sexo do bebê durante a gravidez.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2050, haverá 35 homens para cada mulher.
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