
Segundo pesquisa com 2 737
homens e mulheres, as pessoas casadas são menos felizes que aquelas que
simplesmente “juntaram os trapos”. O estudo também descobriu que os benefícios
do casamento diminuem ao longo do tempo. Já casais que não subiram ao altar
sofrem menos de depressão e têm uma autoestima maior.
Por outro lado, uma pesquisa recente aponta que o fim de um
relacionamento (sejam os parceiros casados legalmente ou não) faz verdadeiro
estrago na saúde. O estudo, realizado pela Universidade de British Columbia, no
Canadá, também chegou à conclusão de que quem tem um companheiro é mais
saudável que os solteiros. E mais: os dados mostram que pessoas saudáveis
tendem naturalmente a se casar. Existe até um termo médico: “efeitos de
proteção do casamento”.
Dos estudos, podemos depreender que quem vive acompanhado
ganha mais saúde, já que a vida a dois está associada a bons hábitos. Outra das
razões é absolutamente prática: homens casados têm mais chances de sobreviver a
um infarto porque são levados para o hospital mais cedo. Parece piada, mas não
é.
As pesquisas, invariavelmente, recriminam os solteirões. Um
estudo da Universidade de Louisville, nos EUA, mostra que eles têm um risco de
morte 32% maior que os casados. Vários outros estudos provaram que quem fica
para titio bate as botas de sete a 17 anos mais cedo do que as pessoas com
aliança no dedo. O motivo: os casados têm o que é chamado “suporte social” –
companhia para garantir o bem-estar e ajudar caso algo dê errado.
O homem é sempre o sexo frágil nessa história. As mulheres
solteiras se mostram mais felizes com esse estado do que os homens (35% contra
9%). Talvez por saberem se virar melhor do que nós sozinhas. Aliás, já se sabe
de longa data que os homens solteiros morrem mais cedo do que as mulheres
solteiras. Uma coisa é certa: tanto homens quanto mulheres querem namoros
sérios, mas não sonham mais com o casamento, como as gerações anteriores. No
final das contas, o que vale é estar com alguém. E, segundo a ciência, sem
precisar passar pelo altar. De preferência.
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