Às vezes, ela fica escondida o tempo todo. Às vezes, aparece
só um pouco. mesmo assim, a tatuagem ainda é um tabu no ambiente corporativo.
Ouvimos diretores de RH de 39 empresas de diversos setores e descobrimos que
nenhuma delas tem política em relação à contratação de tatuados. No entanto, alguns
dados da mesma pesquisa chamam atenção:
"Se for discreta, a tatuagem não é um problema. Elas viram um incômodo
quando são objetos de comentários e polêmicas. Se a empresa é informal, não é
um impedimento para promoção também." José Luiz Rodrigues Bueno, diretor de RH do Banco Bradesco
"O que realmente complica a contratação, no caso de um
homem, é se a tatuagem for nas mãos ou no pescoço. Já no caso das mulheres, no
braço ou nas pernas." Marcelo
Gomes dos Santos, gerente nacional de RH do escritório de advocacia Siqueira
Castro"Muitas pessoas na Unilever têm tatuagem. Isso não é problema, mas se torna um incômodo quando é ofensiva para os outros, sem respeito a credos ou raças." Marcelo Williams, vice-presidente de RH da Unilever Brasil
"É preciso bom senso na hora de expor a tatuagem, principalmente quando existe contato com o cliente. Porém, não há nenhum impedimento na hora de contratar ou promover um tatuado." Nancy Bartos, diretora de RH da AON
"Evitamos a contratação de pessoas com tatuagens visíveis (rosto, mãos, pescoço). O colaborador competente é promovido independentemente de ser tatuado ou não." Aline Corbeta Siqueira, gerente de RH do Hospital Santa Paula


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