Sim. Sacerdotes da Igreja Católica recebem a côngrua,
remuneração mensal para cobrir despesas pessoais, como lazer e compras.
Necessidades básicas, como casa, comida e convênio médico, são bancadas pela
paróquia.
O salário varia de acordo com a grana que cada uma das 254
dioceses brasileiras arrecada com dízimo e serviços (batismos, crismas e
casamentos). Na Arquidiocese de São Paulo, os padres ganham R$ 1 350 nos
primeiros cinco anos e podem chegar a R$ 3 780 após 25 anos de serviço. O
direito dos padres à remuneração é determinado pelo Código de Direito Canônico,
criado em 1917.
Além de explicar a organização da Igreja e as punições
reservadas a quem desrespeita as normas, o Código afirma que padres têm direito
a férias e previdência social. Os clérigos paulistas, por exemplo, têm 30 dias
de descanso anual e contribuem com o INSS desde o primeiro ano como seminarista
para garantir a aposentadoria no fim da carreira.
FONTES:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Arquidiocese de São Paulo
Código de Direito Canônico
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