Conheça a história de Valério Dornelles, fundador da Tecno
Logys, empresa que faz blocos de cerâmica
Gaúcho de São Borja, o empresário Valério Dornelles conta
que gostava de brincar de ser dono de uma empresa imaginária. Formado em
engenharia civil pela Universidade Federal de Santa Marina, se destacou ao
ganhar quatro prêmios de iniciação científica. Em 1990, aos 25 anos, iniciou
mestrado na USP. “Usei o curso como ponte para morar em São Paulo , mas aprendi
muito participando de pesquisas importantes.”
Em 1994 foi contratado pela Tecnisa. “Montei o departamento
de desenvolvimento e pesquisa, e dois anos depois ganhamos o prêmio Master
Imobiliário de inovação tecnológica.” Em 1998, Dornelles realizou seu sonho de
infância ao criar a Tecno Logys. “Inspirado no brinquedo Lego, desenvolvi
blocos cerâmicos para formar paredes.” Hoje, a empresa atende grandes
construtoras, emprega 500 pessoas e faturou R$ 19,3 milhões em 2011.
Ele não sabe explicar de onde veio seu desejo de empreender. “Lembro que aos 14 anos já tinha a aspiração de ter uma empresa”, conta Valério Dornelles, fundador da Tecno Logys. Antes de criar a companhia, porém, ele exercitou o empreendedorismo de diversas formas.
“Sempre fui inquieto. Acho que vem daí minha natureza de empreendedor.” Aos 18 anos, entrou na faculdade de engenharia e um ano depois, mesmo estudando’, passou a representar uma marca de roupa de surf no interior do Rio Grande do Sul. “Logo conquistei clientes em 25 cidades.” Dornelles ainda montou uma loja
Com a hiperinflação, em 1989, decidiu encerrar os negócios, trancar a matrícula no curso de administração e mergulhar de cabeça nas aulas de engenharia. “Comecei a participar ativamente do laboratório, me envolvi em oito projetos de pesquisa e fui premiado
Na USP, estudou maneiras de aperfeiçoar o setor da construção civil e suas pesquisas chamaram a atenção da Tecnisa, que o contratou, em 1994, para racionalizar suas operações. Dois anos depois, a empresa se destacou no mercado pela produtividade elevada e os baixos índices de perdas nos canteiros de obra, ganhando o prêmio Master Imobiliário de 1996.
“Em 1998, retomei o sonho de montar minha empresa e fundei a
Tecno Logys, com o objetivo de oferecer soluções inovadoras para o setor.”
Inspirado no conceito do jogo Lego, Dornelles desenvolveu blocos cerâmicos para
formar paredes, que são produzidos por uma indústria que apostou nesse novo
conceito.
“Após muitas pesquisas cheguei ao modelo que batizei como alvenaria integrada.” Atualmente, a empresa está presente em 20 canteiros de obra de São Paulo e Rio e entrega 50 mil metros quadrados de paredes prontas por mês. “Há dois anos montei uma fábrica de equipamentos para construção e agora estou construindo uma fábrica própria, toda automatizada para produzir os blocos”, afirma. Ele tem 500 funcionários e faturou R$ 19,3 milhões em 2011.
Em sua opinião, para empreender é preciso ter um produto ‘matador’ e não ter medo de colocar a mão na massa. “É importante buscar um diferencial, conhecer e analisar o mercado. ” Dornelles afirma que o método que desenvolveu colocou a Tecno Logys entre as 101 empresas inovadoras brasileiras. “Conseguimos esse resultado fazendo algo milenar, mas de uma forma diferente. Quando se tem alguma coisa diferente, se consegue ter preço e agregar valor ao produto.”
“Após muitas pesquisas cheguei ao modelo que batizei como alvenaria integrada.” Atualmente, a empresa está presente em 20 canteiros de obra de São Paulo e Rio e entrega 50 mil metros quadrados de paredes prontas por mês. “Há dois anos montei uma fábrica de equipamentos para construção e agora estou construindo uma fábrica própria, toda automatizada para produzir os blocos”, afirma. Ele tem 500 funcionários e faturou R$ 19,3 milhões em 2011.
Em sua opinião, para empreender é preciso ter um produto ‘matador’ e não ter medo de colocar a mão na massa. “É importante buscar um diferencial, conhecer e analisar o mercado. ” Dornelles afirma que o método que desenvolveu colocou a Tecno Logys entre as 101 empresas inovadoras brasileiras. “Conseguimos esse resultado fazendo algo milenar, mas de uma forma diferente. Quando se tem alguma coisa diferente, se consegue ter preço e agregar valor ao produto.”
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