Anime – É a versão animada do mangá. Apenas mangás
famosos ganham um anime, que nem sempre é muito fiel à história original.
Normalmente os animes são veiculados ao mesmo tempo em que os mangás são
produzidos.
Ecchi – São mangás ou animes em que existe insinuação
sexual. Também muito comum em games, a sensualidade está presente
discretamente, ao contrário dos títulos Hentai. Normalmente, são personagens
femininas com saias colegiais curtíssimas, que ao menor ventinho, levantam
mostrando a calcinha. Também são comuns cenas de saída do banho, onde toalhas –
sempre – escorregam.
Hentai – A palavra em japonês significa “tarado”. É
comum em histórias shoujo, meninas usarem esse termo para meninos nas famosas
cenas em o garoto – por alguma ação estranha da gravidade – cai de cara nos
seios da garota, ou arranca a roupa dela, ou a toca sem permissão. No ocidente,
o termo é usado como referência a histórias pornô com sexo explícito. As
narrações podem ser versões de mangás famosos (Evangelion, Naruto, Dragon Ball.
Nem Digimon escapou), ou enredos inéditos.
Kanzenban – São edições de luxo de mangás. Só os
títulos extremamentes populares ganham essa edição. Os volumes são melhor
preparados, com ilustrações coloridas, capa dura, papel de melhor qualidade,
informações e cenas extras. No Brasil, apenas Dragon Ball teve a sua edição de
luxo publicada, e ainda assim, a Conrad – editora responsável pela publicação –
cancelou o título para o desespero dos colecionadores.
Kawaii – É um adjetivo japonês usado para coisas
fofinhas e bonitas. No Japão, o uso cotidiano da palavra é algo comum. Empresas
usam mascotes “kawaii” para divulgar seus produtos. Em mangás e animes,
personagens kawaii aparecem com frequência em shoujos. São
extremamente graciosos, naturalmente encantadores. A aparição desses
personagens normalmente resulta em gritos de “kawaaaaaaaaaaaaii” das
personagens femininas.
Mangá – É o famoso quadrinho japonês. E não vale
classificar como HQ, mangás tem suas próprias características que os definem
como um gênero único. A leitura certa deve ser feita da direita para a
esquerda, respeitando a escrita japonesa e como as histórias foram
primeiramente pensadas. São em preto e branco, com apenas a capa e algumas
páginas coloridas.
Mangaká – É o autor de mangás. Mangakás podem ser
responsáveis pelo roteiro, pela arte os pelos dois ao mesmo tempo. Para ajudar
na produção, mangakás geralmente trabalham com assistentes, que auxiliam nas
imagens de fundo, cenário e coloração.
Meio-tanko – É o formato que normalmente as editoras
brasileiras publicam os mangás. Cada volume japonês rende dois neste formato.
Ruim para a divisão dos capítulos e a qualidade da capa, que tem que ser uma
ilustração qualquer e não a desenhada pelo mangaká especialmente para isto.
Otaku – No Japão, o termo é usado para caracterizar
pessoas que são fãs de determinado assunto, qualquer que seja. Termo
pejorativo, um otaku é uma pessoa considerada obsessiva, fanática. É, até
mesmo, comum aparecerem referências a otakus em mangás. Em ouran, Renge
é uma garota viciada em mangás shoujos e sempre está de cosplay. Os outros
personagens se referem a ela com “sai daqui otaku” de maneira desdenhosa. No
Brasil, o termo é usado para fãs da cultura japonesa. Não precisa ser fanático,
apenas gostar de amine ou mangá. Inclusive, se você entendeu algum desses
termos sem precisar ler a descrição, tenha certeza, você é um otaku em
potencial.
Seinen – São mangás voltados para o público masculino
de idade entre 20 e 40 anos. A grande diferença entre títulos shonen e seinen é
a temática adulta abordada. Apesar da maioria dos personagens seinen teram a
idade dentro da faixa etária do público alvo, histórias seinen podem apresentar
protagonistas em idade escolar, como nos shonens. No entanto, a carga explícita
de conteúdos é que vai delimitar o tipo do mangá. Seinens não possuem
restrições, por isso costumam apresentar muita violência (física e psicológica)
sem censuras, além de nudez e cenas de sexo explícito, sem estas sejam
consideradas pornografia. Exemplos de mangás seinen: Death Note, Gantz e 20th
Century Boys.
Shonen – É o típico mangá/anime de luta destinado
a garotos. No entanto, é crescente o número de garotas que se interessam pelo
gênero. Ícones como Dragon Ball, One Piece, Cavaleiros do Zodíaco, Bleach e
Naruto são exemplos de shonen. A característica principal são as lutas épicas
travadas pelos personagens. Os personagens principais podem ser divertidos
(bobos e trapalhões), ou enigmáticos, mas sempre valorosos e com grande senso
de justiça. Apesar dos enredos serem na maioria de batalhas, os temas também
podem variar, como é o caso de Bakuman, onde a luta entre mocinhos e bandidos
são psicológicas, não envolvendo confronto físico.
Shoujo – O termo é designado para mangás ou animes
voltados para garotas. Normalmente são romances, ou comédias românticas, mas
também podem aparecer em formato de drama ou romances históricos. Ouran, Sakura
Card Captors, e Karekano são exemplos de shoujo. As histórias podem ter os mais
variados roteiros, dependendo do público alvo, mas sempre – sempre – tem uma
hora em que as flores de cerejeira embelezam o casal apaixonado. Na maioria das
vezes, os temas giram em torno de confusões e grandes paixões colegiais e
personagens com poderes mágicos. Uma cena clássica em histórias shoujo, é
quando dois personagens que se amam – mas ainda não admitiram ou descobriram
isso – se esbarram e caem, um por cima do outro, com as pernas entrelaçadas.
Tankobon – É o formato clássico das publicações de
séries em mangá no Japão. Tem cerda de 200 páginas e é composto por capítulos.
Primeiramente as histórias são publicadas em revistas especializadas semanais
ou mensais, um capítulo por vez, junto com outras histórias. Se o título
agradar o público, ganha a versão tankobon.
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