Glossário Nerd 2012

Anime – É a versão animada do mangá. Apenas mangás famosos ganham um anime, que nem sempre é muito fiel à história original. Normalmente os animes são veiculados ao mesmo tempo em que os mangás são produzidos.

Ecchi – São mangás ou animes em que existe insinuação sexual. Também muito comum em games, a sensualidade está presente discretamente, ao contrário dos títulos Hentai. Normalmente, são personagens femininas com saias colegiais curtíssimas, que ao menor ventinho, levantam mostrando a calcinha. Também são comuns cenas de saída do banho, onde toalhas – sempre – escorregam.

Hentai – A palavra em japonês significa “tarado”. É comum em histórias shoujo, meninas usarem esse termo para meninos nas famosas cenas em o garoto – por alguma ação estranha da gravidade – cai de cara nos seios da garota, ou arranca a roupa dela, ou a toca sem permissão. No ocidente, o termo é usado como referência a histórias pornô com sexo explícito. As narrações podem ser versões de mangás famosos (Evangelion, Naruto, Dragon Ball. Nem Digimon escapou), ou enredos inéditos.

Kanzenban – São edições de luxo de mangás. Só os títulos extremamentes populares ganham essa edição. Os volumes são melhor preparados, com ilustrações coloridas, capa dura, papel de melhor qualidade, informações e cenas extras. No Brasil, apenas Dragon Ball teve a sua edição de luxo publicada, e ainda assim, a Conrad – editora responsável pela publicação – cancelou o título para o desespero dos colecionadores.

Kawaii – É um adjetivo japonês usado para coisas fofinhas e bonitas. No Japão, o uso cotidiano da palavra é algo comum. Empresas usam mascotes “kawaii” para divulgar seus produtos. Em mangás e animes, personagens kawaii aparecem com frequência em shoujos. São extremamente graciosos, naturalmente encantadores. A aparição desses personagens normalmente resulta em gritos de “kawaaaaaaaaaaaaii” das personagens femininas.

Mangá – É o famoso quadrinho japonês. E não vale classificar como HQ, mangás tem suas próprias características que os definem como um gênero único. A leitura certa deve ser feita da direita para a esquerda, respeitando a escrita japonesa e como as histórias foram primeiramente pensadas. São em preto e branco, com apenas a capa e algumas páginas coloridas.

Mangaká – É o autor de mangás. Mangakás podem ser responsáveis pelo roteiro, pela arte os pelos dois ao mesmo tempo. Para ajudar na produção, mangakás geralmente trabalham com assistentes, que auxiliam nas imagens de fundo, cenário e coloração.

Meio-tanko – É o formato que normalmente as editoras brasileiras publicam os mangás. Cada volume japonês rende dois neste formato. Ruim para a divisão dos capítulos e a qualidade da capa, que tem que ser uma ilustração qualquer e não a desenhada pelo mangaká especialmente para isto.

Otaku – No Japão, o termo é usado para caracterizar pessoas que são fãs de determinado assunto, qualquer que seja. Termo pejorativo, um otaku é uma pessoa considerada obsessiva, fanática. É, até mesmo, comum aparecerem referências a otakus em mangás. Em ouran, Renge é uma garota viciada em mangás shoujos e sempre está de cosplay. Os outros personagens se referem a ela com “sai daqui otaku” de maneira desdenhosa. No Brasil, o termo é usado para fãs da cultura japonesa. Não precisa ser fanático, apenas gostar de amine ou mangá. Inclusive, se você entendeu algum desses termos sem precisar ler a descrição, tenha certeza, você é um otaku em potencial.

Seinen – São mangás voltados para o público masculino de idade entre 20 e 40 anos. A grande diferença entre títulos shonen e seinen é a temática adulta abordada. Apesar da maioria dos personagens seinen teram a idade dentro da faixa etária do público alvo, histórias seinen podem apresentar protagonistas em idade escolar, como nos shonens. No entanto, a carga explícita de conteúdos é que vai delimitar o tipo do mangá. Seinens não possuem restrições, por isso costumam apresentar muita violência (física e psicológica) sem censuras, além de nudez e cenas de sexo explícito, sem estas sejam consideradas pornografia. Exemplos de mangás seinen: Death Note, Gantz e 20th Century Boys.

Shonen – É  o típico mangá/anime de luta destinado a garotos. No entanto, é crescente o número de garotas que se interessam pelo gênero. Ícones como Dragon Ball, One Piece, Cavaleiros do Zodíaco, Bleach e Naruto são exemplos de shonen. A característica principal são as lutas épicas travadas pelos personagens. Os personagens principais podem ser divertidos (bobos e trapalhões), ou enigmáticos, mas sempre valorosos e com grande senso de justiça. Apesar dos enredos serem na maioria de batalhas, os temas também podem variar, como é o caso de Bakuman, onde a luta entre mocinhos e bandidos são psicológicas, não envolvendo confronto físico.

Shoujo – O termo é designado para mangás ou animes voltados para garotas. Normalmente são romances, ou comédias românticas, mas também podem aparecer em formato de drama ou romances históricos. Ouran, Sakura Card Captors, e Karekano são exemplos de shoujo. As histórias podem ter os mais variados roteiros, dependendo do público alvo, mas sempre – sempre – tem uma hora em que as flores de cerejeira embelezam o casal apaixonado. Na maioria das vezes, os temas giram em torno de confusões e grandes paixões colegiais e personagens com  poderes mágicos. Uma cena clássica em histórias shoujo, é quando dois personagens que se amam – mas ainda não admitiram ou descobriram isso – se esbarram e caem, um por cima do outro, com as pernas entrelaçadas.

Tankobon – É o formato clássico das publicações de séries em mangá no Japão. Tem cerda de 200 páginas e é composto por capítulos. Primeiramente as histórias são publicadas em revistas especializadas semanais ou mensais, um capítulo por vez, junto com outras histórias. Se o título agradar o público, ganha a versão tankobon.

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