Zynga corta 18% de sua força de trabalho e fecha alguns escritórios nos EUA

A Zynga anunciou nesta segunda-feira sua maior rodada de demissões e alertou que as inscrições serão ainda mais fracas do que sua previsão anterior, levantando questões sobre a recuperação da desenvolvedora de jogos para redes sociais.

A Zynga disse que cortaria 520 postos de trabalhos, ou 18% de seu pessoal, e que fecharia alguns escritórios nos Estados Unidos.

Analistas disseram que as novas projeções financeiras eram um mal presságio para a Zynga, que desenvolve jogos como "Farmville". A empresa começou a reduzir pessoal no final do ano passado e perdeu mais de 70% de seu valor de mercado desde sua estreia em bolsa em 2011.



A companhia, que desenvolve jogos para o Facebook e outras plataformas, tem lutado para manter jogadores e reverter as perdas com a proliferação de concorrentes para dispositivos móveis e Internet. A Zynga fechou estúdios, aposentou mais de uma dezena de jogos e demitiu centenas de empregados enquanto tenta uma recuperação.

A Zynga disse que a expectativa de inscrições para o segundo trimestre deve ficar na metade mais baixa da previsão divulgada em abril, de US$ 180 milhões a US$ 190 milhões. As inscrições, que contabilizam a maior parte das receitas da Zynga, são as vendas de bens virtuais para melhorar o jogo, como a compra de vacas virtuais para serem usadas nas fazendas dos jogos.

A Zynga disse que agora vê um prejuízo no segundo trimestre entre US$ 39 milhões e US$ 28,5 milhões, refletindo custos de reestruturação devido ao corte de empregos. Anteriormente, a previsão de prejuízo era de US$ 36,5 milhões a US$ 26,5 milhões.

O corte de empregos vai gerar uma economia de cerca de US$ 80 milhões, de acordo com a companhia.

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