Segundo pesquisa: "Geração Y" é mal compreendida no Trabalho.

A chamada “geração Y” (aqueles nascidos entre 1980 e 2000, também chamados de “millennials”) é mal compreendida no ambiente de trabalho, afirma uma pesquisa feita em parceria pela Oxford Economics e a empresa alemã SAP, divulgada nesta sexta-feira (05). Segundo o levantamento, que ouviu 2.718 executivos e 2.872 funcionários em 27 países, algumas aparentes certezas a respeito dessa geração estão se revelando mitos.


Embora muito se fale que os mais jovens se importam menos com dinheiro e mais com outros benefícios, os dois grupos (geração y e mais velhos) acham que a remuneração é o fator mais importante. Na verdade, 41% dos millennials afirmam que um salário melhor aumentaria a lealdade e o compromisso deles com a empresa, contra 38% dos não-millennials.

Quando o assunto é qualidade de vida, a pesquisa novamente subverteu o senso comum. Entre os entrevistados da geração Y, 32% disseram estar interessados na qualidade de vida ao longo da carreira, enquanto no outro grupo o dado foi de 42%.

A pesquisa pode ter desmistificado algumas questões, porque muita gente acha que o millennials são muito diferentes dos demais e talvez eles não sejam tão diferentes assim”, afirma Marcelo Carvalho, diretor de RH da SAP.

Um ponto em que a pesquisa teria confirmado as percepções dominantes sobre a geração Y foi a necessidade de feedback. Entre os mais jovens, 40% disseram que esperam receber mais retorno dos chefes do que atualmente acontece, enquanto apenas 25% dos mais velhos concordaram com essa afirmação.

Fonte: Época Negocios

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